Reflexões sobre quem somos e o nosso propósito: evoluir pelo amor ou pela dor?
- Milene de Souza
- 26 de abr.
- 2 min de leitura

Estar perdido quanto ao verdadeiro propósito é natural. Somos pegos, muitas vezes, no apego de ter algo substancial ou palpável; contudo, muitas vezes, estamos correndo atrás de coisas que nada têm a ver com a nossa missão.
É importante sabermos que nós não somos uma profissão, nem apenas filhos de nossos pais ou pais de alguém. Muitas pessoas, quando perguntadas sobre quem são, prontamente respondem com esses papéis — o que, no fundo, se traduz em: "não sei quem sou".
Estamos vivendo um período em que, se não tivermos cuidado, iremos sucumbir. A vida foi ligada no modo automático e, com isso, se não pararmos para refletir, afundamos junto.
Isso é tão forte que, se deixarmos, viramos tarefeiros em movimentos eternos — mas com zero concretude e ordem.
Colocar nossa casa interior em ordem exige uma ótica mais atenta sobre si mesmo e o que nos rodeia. E, sim, o ambiente importa. Quem diz que não importa é porque ainda ama se sabotar, achando que tem tudo sob controle. Mas Deus avisa: não está. Quando você é um aluno aplicado, você escuta e muda de rota; quando não é, vai fingindo — e a vida vai empurrando: dores, adoecimento, crises de ansiedade, eletrodomésticos quebrados, uma casa desorganizada, o início de remédios controlados, acidentes pequenos como um carro batido ou um pé torcido.
A vida sempre nos ensina pela dor quando não estamos dispostos a ouvir. E tudo vem, então, para o plano físico.
Sua intuição é a maior arma contra os maus agouros. Sabe por quê? Porque ela é a mensagem que o Todo está tentando lhe passar:
"Olha, filho(a), não estou satisfeito com a sua vida atual. Você precisa de uma nova rota, pois és centelha divina — e o que quero para ti é evolução."
Se você não consegue se ouvir, como vai ouvir o externo? Tudo virá sob a forma de ruído, e você será um péssimo receptor de mensagens.
Você tem um campo eletromagnético — você é um ímã — e atrai aquilo que está emanando.
Mais uma vez: se você não se escuta, continuará perdido. Mas lhe digo: você não vai se encontrar rápido. Mexer no nosso sistema requer tempo — e este tempo precisa ser de qualidade.
Às vezes, leva anos e anos. Mas, como diz a guiança:
"Estaremos sempre felizes vendo seu esforço."
Sim, o que vale é o esforço.
Você tem tentado? Responda a si mesmo, com sinceridade.
Se sim, fique em paz — e continue o seu processo de autobusca.
Se precisar de ajuda, lembre-se de que estamos em 2025 e existem inúmeros e infinitos recursos terapêuticos disponíveis.
Saber o motivo pelo qual você está aqui ameniza 80% dos seus problemas, porque sua forma de lidar com eles muda.
Conte com Mi. Estarei daqui, torcendo, vibrando e disponível para lhe apresentar recursos terapêuticos — ou, quem sabe, proporcionar um bom bate-papo que também possa ser cura.
Estamos juntos!
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