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Quando o poço já está cheio, qualquer chuva vira enchente.

  • Foto do escritor: Milene de Souza
    Milene de Souza
  • 10 de jul.
  • 1 min de leitura
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Às vezes, basta um detalhe — uma palavra, um gesto, um silêncio para que tudo transborde. Não é sobre aquele momento em si, mas sobre tudo o que já vinha se acumulando. São as velhas feridas emocionais, aquelas que andam quietas dentro da gente, mas continuam ali… latejando.

Às vezes, é um gatilho da infância, escondido por trás de uma conversa comum, de uma situação cotidiana. E de repente, tudo desmorona bem diante dos seus olhos. É no território das ilusões que o véu começa a se rasgar. É ali que você começa a enxergar o que, até então, preferia manter encoberto.

A questão é: conseguimos identificar o incômodo? Nem sempre. Olhar para dentro dói. Mas é necessário. É isso que nos tira da estagnação, da autoproteção rígida, da fantasia do controle. E paradoxalmente, é isso que nos devolve o controle, mas agora um controle lúcido, que respeita o fluxo da vida.

A vida, na sua sabedoria silenciosa, sempre dá sinais. Mas a gente insiste em ignorar. Ignora porque dói, porque mexe, porque desestrutura a imagem que criamos de nós mesmos e dos outros.

Mas saiba: é no momento da enchente que também vem a limpeza. As águas limpam! - emoções e sentimentos são águas puras. O que transborda, purifica. O que desaba, revela.

Então, se hoje você sente que está demais, que não dá mais, que a cabeça não aguenta —respire. Talvez essa seja justamente a chance que a vida está te dando para esvaziar o poço.

Não tema a enchente, ela pode ser o início da sua libertação.

 
 
 

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