Entre Céu e Terra, um êxtase sussura...

La musique cigane

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É vibrando na alegria que as bênçãos encontram moradia.

Estava aqui jogando as runas nórdicas, quando pulou Wunjo — uma das mais belas e potentes do Futhark (antigo alfabeto rúnico dos povos germânicos e nórdicos, usado tanto para escrita quanto para fins espirituais). Wunjo representa a alegria sagrada, o bem-estar interior, o alinhamento entre a alma e o destino. É definitivamente uma GRAÇA. O sabor de uma alegria inexplicável, um êxtase que você não sabe de onde vem — mas sabe que é divino.

É vibração no intangível. O nada é palpável, mas seus pés continuam na terra. É imbricamento do Pai Céu com a Mãe terra. Você sabe que é divino, mas o que você sente é material. Pensei: Eureka! É ISSO! É NADA — e esse nada transborda. Traduzindo: é fé.

Essa fé que nos move. Não é tão fácil, neste mundo de tantas densidades, vibrar em Wunjo. Mas se não fosse possível esse estado, Deus não teria colocado ali, à disposição.

Somos seres de muitas dores, sim. Mas também somos seres rodeados de recursos: saberes, terapias, encontros, leituras — tudo nos guiando de volta à cura e são incontáveis os mecanismos disponíveis para isso. Por que hesitamos tanto em acessar o que nos cura? É por isso que o desconhecido bate à porta: para nos lembrar que o bem-estar também exige prática.

Você não sabe de onde vem essa sensação… aliás, sabe, mas foi condicionado a achar que não merece, que está maluco, que é raro demais sentir isso. Fomos tão expostos ao que não é bom, que normalizamos a dor.

SAIBA: NÃO É NORMAL O PADRÃO NEGATIVO. Ele faz parte de nós — mas está aqui para ser lapidado. O normal é o que é bom, fluido, prazeroso. Peito cheio, coração transbordando. É isso que nos move em direção a uma vida abundante.

Hoje eu reconheço: vida em abundância, para mim, é uma vida frugal - Frugalidade é o estado de quem valoriza o essencial, a simplicidade, o que realmente nutre e sustenta o ser.

Esse é o meu conceito e a minha prioridade. Para outros, pode ser somente um bem material. OK. Cada alma sabe o que lhe faz vibrar.

No meu caso, é a simplicidade tomando conta. As pequenas conquistas diárias. Brisa no rosto. Risada boa. Uma pitada de catarses, choro, incômodos, dúvidas: será que estou no caminho certo? E mesmo assim, sigo — ouvindo o que a alma grita.

Acho que consegui nomear a vibração de Wunjo.

✨ Wunjo é o lembrete sagrado de que a alegria não é um prêmio raro — é uma herança da alma que ousa ser quem veio ser. ✨ (Na imagem - a moça sorri e joga Wunjo para cima. Essa é a runa da alegria e das bençãos divinas).