Dia dos Pais: aqueles que nos levam para a vida

Aprendi, através de ensinamentos profundos, que é o pai quem nos conduz para a vida. É ele quem nos abre o caminho para que possamos caminhar no mundo. Sendo assim, só tenho a agradecer àquele que me impulsionou a perseguir o que acredito.

Fazendo uma retrospectiva de toda a minha história, percebo que herdei dele não apenas traços, mas um senso de estabilidade que vai além do profissional. É a estabilidade de ter os pés firmes no chão, a segurança de saber onde pertenço, o aterramento que me mantém centrada mesmo nas tempestades. Família, para mim, sempre será alicerce, por mais que o mundo moderno muitas vezes tente enfraquecer esse valor.

Honrar o pai é reconhecer que a nossa vida começou por ele. É aceitar que, independentemente de suas falhas, foi através dele que recebemos o sopro da existência. Quando reconhecemos esse papel, abrimos portas internas para a prosperidade, a coragem e o movimento. Negar o pai, por outro lado, é como tentar correr contra o fluxo natural da vida — e isso sempre traz bloqueios.

Honrar nossos pais é fundamental. Não fosse por eles, não teríamos a oportunidade de reencarnar e, consequentemente, de evoluir, trabalhar nossas questões, curar feridas e trazer nossas sombras para a luz. Mesmo que a relação com seu pai não seja perfeita — e poucas são — este pode ser um convite para refletir, realinhar, se perdoar ou perdoá-lo.

Nada disso é simples. As relações familiares, justamente por serem as mais próximas, também são aquelas que mais nos desafiam. Mas é nesse desafio que encontramos nosso maior potencial de transformação. Nascemos na família certa, no contexto exato, por razões que muitas vezes só compreendemos mais tarde. Deus não erra.

A paternidade, em sua essência, não é apenas prover — é guiar, proteger, dar estrutura e incentivar o voo. Alguns pais fazem isso com presença constante; outros, com sua ausência, nos impulsionam a crescer de formas inesperadas. De todo modo, o papel deles é insubstituível.

Hoje, agradeço e honro o meu pai, reconhecendo que, graças a ele, pude colocar meus pés no mundo e seguir meu próprio caminho.